A felicidade é o exercício da virtude em uma vida completa e perfeita.
Você quer ser feliz!
Todas as pessoas do mundo querem ser felizes!
Não ser feliz é caminhar na escuridão interior!
Se quisermos aprender datilografia, há cursos especializados e, por meio de exercícios calculados, de comprovada eficácia, tornamo-nos datilógrafos. O mesmo se aspiramos ser choferes, cozinheiros, costureiros, contabilistas ou outra qualquer habilitação.
Só não aprendemos, – ou, se aprendemos, sempre às duras provas dos erros a serem reparados, de ilusões desfeitas pela nossa incúria, dos desastres materiais e morais que nós mesmos urdimos mentalmente ou damos execução com nossas próprias mãos, – é justamente aquilo que julgamos
inseparável do nosso cotidiano: ANDAR DE BRAÇOS DADOS COM A FORMOSA DAMA, POR NOME, FELICIDADE.
É possível até que nem saibamos em que consista a felicidade: o instinto nos diz tratar-se de algo de que carecemos por vezes desesperadamente. E é dó!…Será algo de físico? Exterior? De subjetivo? Interior?
A maioria das pessoas dirá que se trata de uma modificação, necessariamente para melhor. É bom que se insista: para melhor!
Ou largar amarras, ganhar distâncias de qualquer coisa incomodatícia ou alguém que representa o papel de “aguilhão”, no dizer de Paulo, o Apóstolo. Pois, não é Sartre, o chefão, quem escreveu que… o inferno da gente é os outros?
Neste intróito, que nos atrevemos a fazer, mostramos que essa “idéia” tem deflagrado como clarões em certas inteligências de escol, ainda encarnadas.
Mostramos que, mesmo esse brain trust, tem apenas o momento da detecção e, em seguida, se revela incapaz de levar o assunto até mais longe.
Com Francisco Cândido Xavier aprendemos que não é aconselhável mostrar que algo ou alguém está errado quando não podemos ou não temos cabedal para explicar como acertar e retificar.
Nas mensagens enfeixadas neste livro, fica patente que, onde as “inteligências encarnadas” são visitadas pelo “clarão” e não conseguem ir além, as “inteligências desencarnadas”, neste caso o Espírito de Emmanuel, com sua sabedoria ampla e desenfaixada de um vocabulário esotérico, – SABE e PODE, pela mediunidade única de Francisco Cândido Xavier, – empregando sempre a argumentação do Bem-no-Amor, – conduzir a questão cruciante até onde a compreensão humana, em seu estado atual de assimilação, lhe permite ir.
Verificamos também, que os “pensadores encarnados” consequentemente, mais acessíveis à comunicação-de-massa, muitas vezes levam os leitores a se confundirem de modo lamentável, distanciando-os dos HORIZONTES que esses espíritos passivos, invigilantes e impressionáveis, têm existência justamente para ser alcançadas. Em seus marasmos, eles obscuramente sonham com um Shangri-lá, de James Hilton, a Utopia, de Tomás Morus, a Cidade do Sol, de Companella, a Cidade de Deus de Agostinho, enfim, esses oásis de paz desanuviada, com a sombra das tamareiras e a doce fonte borbulhante, tudo como, principalmente os brasileiros, costumam ambicionar (em sua sabedoria tão semelhante à chinesa quanto a argentina recorda a japonesa!) e mais o complemento do “pijama-largo”, verde-e-amarelo.
Ao pé de cada mensagem deste livro, ditado, todo ele, pelo Espírito de Emmanuel, o leitor encontrará, postos por nossa conta, os “clarões” que mencionamos, as pequenas “chaves”, (apenas a título de ilustração), visto que os imponentes portões que se abrem para o Caminho, já foram, linhas acima, escancarados pela respeitável Entidade Espiritual à qual, no futuro, se erguerão monumentos pelos levantes serviços prestados ao Amor, à Paz e à Fraternidade real entre os homens.